sábado, 26 de junho de 2010

Dedicando mais tempo para Deus



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segunda-feira, 21 de junho de 2010

O Santo Nome


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quarta-feira, 16 de junho de 2010

O poder da oração



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sexta-feira, 11 de junho de 2010

O amor aceita o erro (parte 3 de 3)
O perdão está intimamente ligado à misericórdia, porém não deve jamais ser confundido com tolerância ou permissividade em relação ao pecado. Deus perdoará ou condenará o pecador, dependendo de sua atitude diante da mensagem de Salvação. Ele, porém, não aceita a iniquidade.

O apóstolo Paulo escreveu aos romanos que o direito de vingança pertence a Deus. “A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas, perante todos os homens. Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens. Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor” (Romanos 12.17-19).

Você pode estar se perguntando por que Deus é vingativo. Na verdade, somente ele sabe a dose certa da punição. Se nós mesmos fôssemos os julgadores, iríamos nos exceder, pois faz parte da nossa natureza humana pagar o mal com o mal em excesso.

Entenda, também, que o perdão não é simplesmente abrir mão da vingança. Algumas pessoas não se vingam, contudo, não libertam o pecador da sua condição de transgressor quando este se arrepende. Quem perdoa não usa o pecado do outro para atacá-lo e castigá-lo sempre que deseja. Algumas pessoas usam isso para envergonhar seus agressores. Esse é o pior tipo de vingança.

Se você está disposto a perdoar alguém de verdade, deve esquecer o erro e não atribuí-lo mais ao pecador. Não use o erro do seu próximo para castigá-lo no futuro. Esquecer é deixar no passado o que aconteceu no passado e viver tudo o que o presente pode oferecer de melhor.

Lembre-se de que o pecado prejudica as relações entre as pessoas e nossa relação com Deus. O ofendido se sente ferido e, às vezes, irado pela injustiça que sofreu. O perdão proporciona cura espiritual ao relacionamento. Ainda que o pecador se recuse a se arrepender, não podemos deixar que a raiva, o ódio e a amargura dominem nossos corações.

Devemos nos preparar para liberar perdão.

O primeiro passo é lembrar que nós mesmos somos pecadores e carentes do perdão de Deus. “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3.23). Como seguidores de Cristo, o Pai já nos concedeu seu perdão no momento em que nos arrependemos de nossos pecados, no momento de nosso batismo, de nossa confissão pública de fé (Marcos 1.4).

Deus nos perdoou de uma grande dívida, nos concedendo a salvação. Por que, então, não agiríamos da mesma forma para com nosso próximo? Certamente podemos perdoar as pessoas que nos devem muito menos do que devíamos para o Pai. “Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” (Efésios 4.32).


Renato Collyer

sexta-feira, 4 de junho de 2010

O amor aceita o erro (parte 2 de 3)
Assim como as demais leis que regem o Reino de Deus, o perdão está ligado a uma condição. O ato de perdoar pressupõe uma reciprocidade, pois na oração ensinada por Jesus, em Mateus 6.12, Deus nos perdoa na mesma proporção com que perdoamos nossos ofensores.

Se o perdão liberado por nós for completo, seremos perdoados. Do contrário, se não perdoarmos de verdade, não seremos perdoados pelo Pai. Perceba que Cristo, na oração do Pai Nosso, não disse “quando perdoamos”, mas “assim como perdoamos”.

O perdão divino é, portanto, condicional, pois Deus perdoa livremente, não exigindo a morte da pessoa que pecou. A morte de Jesus redimiu toda condenação. Seu sacrifício pagou a pena por nossos pecados.

Em contrapartida, Deus exige somente confissão de fé e arrependimento como condições para o perdão do pecador. “Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação” (Romanos 10.9-10).

Para que o perdão divino seja concedido é necessário arrependimento e uma verdadeira mudança de pensamento.

Deus nos convida a perdoar assim com ele perdoa.

Quando uma pessoa é capaz de perdoar facilmente demonstra que está em comunhão com o Pai e que está se esforçando para parecer com Jesus em suas atitudes. O apóstolo Paulo orientou os colossenses: “Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também” (Colossenses 3.13).

Para usufruir da presença do Pai é preciso liberar perdão. Não guarde mágoas, rancor e ressentimentos em seu coração. Dê lugar somente para bons sentimentos.

Quando alguém peca contra você, ele se torna um transgressor da lei divina. Se há arrependimento e uma mudança de atitude, você precisa perdoá-lo, ou seja, libertá-lo da culpa. Quando você o perdoar, não deve mais considerá-lo como pecador. Isso significa esquecer o pecado. É claro que jamais seremos capazes de esquecer totalmente o erro como Deus o faz, mas é necessário deixar de atribuir à pessoa a culpa pelo erro que cometeu. Deste modo, você o libera de sua dívida.

Já ouvi muitas pessoas falarem: “Eu perdoo, mas não esqueço. Ele lá e eu aqui”. Quem perdoa deve realmente esquecer o que houve e não trazer à memória a ofensa recebida a cada nova oportunidade. Quem age desse maneira demonstra não ter capacidade de perdoar e, portanto, não merece ser perdoado por Deus. Se quisermos que o Senhor nos perdoe, precisamos apagar de nossa mente a ofensa recebida.

E quanto àquelas pessoas que nos fazem mal, mas que não se arrependem? Devemos perdoar esses também? Jesus disse: “Olhai por vós mesmos. E, se teu irmão pecar contra ti, repreende-o e, se ele se arrepender, perdoa-lhe. E, se pecar contra ti sete vezes no dia, e sete vezes no dia vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me; perdoa-lhe” (Lucas 17.3-4).

Jesus nos ensina que devemos estender o perdão quando o pecador se arrepende e confessa seu pecado. Algumas pessoas pensam que é correto perdoar as pessoas sem que estas se arrependam e peçam perdão. Essa prática, no entanto, só traz malefícios. Se libertarmos quem peca contra nós sem que essa pessoa tenha se arrependido do que fez, estaremos apenas encorajando-a a continuar com sua prática destruidora.

O perdão não pode ser uma desculpa para a prática de novos erros. Jesus nos ensina que devemos perdoar quantas vezes for preciso, mas desde que haja arrependimento. Jesus disse: “setenta vezes sete” (Mateus 18.21).

Metaforicamente, isso quer dizer que devemos perdoar sempre, quantas vezes for necessário. Isso só é possível quando estamos com Cristo, pois a sua graça nos capacita a cumprir esse preceito.


Renato Collyer
(continua...)